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A violência urbana

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Giba Net: A violência urbana

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

A violência urbana

Segundo a enciclopédia livre on line, a Wikipédia:

“Violência é um comportamento que causa dano a outra pessoa, ser vivo ou objeto. Nega-se autonomia, integridade física ou psicológica e mesmo a vida de outro. É o uso excessivo de força, além do necessário ou esperado. O termo deriva do latim violentia (que por sua vez o amplo, é qualquer comportamento ou conjunto de deriva de vis, força, vigor); aplicação de força, vigor, contra qualquer coisa ou ente.

Assim, a violência diferencia-se de força, palavras que costuma estar próximas na língua e pensamento cotidiano. Enquanto que força designa, em sua acepção filosófica, a energia ou "firmeza" de algo, a violência caracteriza-se pela ação corrupta, impaciente e baseada na ira, que não convence ou busca convencer o outro, simplesmente o agride.”

Existe violência de todos os tipos e modos, mas a meu ver, a pior é a violência urbana.

Eu considero a violência urbana como a que ceifa o prazer de viver quando induz o cidadão ao medo, ao pânico, a ira e por que não, à esquizofrênica.

Hoje em dia, eu que moro em uma cidade grande, não consigo ficar nenhum momento no silêncio;
É ruído de trânsito 24 horas por dia;
Barulho de alguns idiotas que andam com os rádios de seus carros ligados em volumes estridentes, e o pior é que quanto maior o volume do som, mais duvidoso é o gosto musical;
Barulho de pessoas que não sabem falar em tons educados, ficam gritando como se todos tivessem a obrigação de ouvir sua conversa. Chego a pensar que, quanto menor a capacidade de raciocínio, maior é a necessidade de falar! Tenho a impressão que, quando uma pessoa não tem capacidade intelectual ela desconta na conversação, geralmente de assuntos fúteis e que não agregam valor algum;
Barulho de cachorros latindo insistentemente, sem que seus donos os repreendam;
Outro aspecto da violência urbana é a violência contra o patrimônio;
Pintar o muro e/ou a fachada de sua residência e/ou comercio está se tornando uma tarefa das mais inúteis, pois assim que o serviço está pronto, vem logo um delinqüente qualquer para pixar e estragar o que custou tanto dinheiro e trabalho;

Deixar seu carro estacionado em frente à sua casa, além de lhe trazer o perigo do furto, tem o perigo de se encontrar o carro riscado;

Temporada de pipas trazem outro tipo de violência urbana;

Quando este artefato cai em sua residência, pode apostar que ela será invadida, mas no caso de não conseguirem invadir, jogam pedras amarradas em linhas e não se preocupam com o fato do risco de algo alheio ser danificado;

Outro agressão dos pipas é o risco de se ter o pescoço cortado quando se está andando pelas calçadas, ou de moto ou até de bicicleta; Antenas de televisão e rádio também são vítimas deste artefato;

A falta de respeito e a falta de educação estão entre os itens que colaboram para a violência urbana e o resultado podemos notar na depredação do patrimônio público e privado, na grande quantidade de lixo que vemos espalhados pelas ruas e jogados nos rios e uma série de outros descasos diários;

Mais um exemplo de violência urbana vem dos religiosos que por desrespeitarem o direito de terceiros, fazem seus cultos gritados, ou exageram nos atabaques, ou usam de música alta ou, o que eu considero a pior falta de respeito, batem a sua porta no domingo pela manhã, sem se importar se é o seu único dia de descanso, ou se você trabalhou a madrugada toda, sendo assim, considerado por mim, uma verdadeira agressão;

E para não me estender muito neste assunto, a grande violência urbana nos trás, além do medo dos criminosos (que faz com que muitas pessoas não consigam nem dormir direito, ou terem medo de sair às ruas e de freqüentas festas e igrejas), a síndrome do pânico, onde tudo e todos são inimigos em potencial.

Na somatória destas violências, a saúde do indivíduo fica comprometida, o convívio social fica comprometido e a felicidade fica cada vez mais difícil de ser alcançada.

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9 Comentários:

Às 13 de outubro de 2009 às 01:00 , Anonymous Jonatan disse...

Bem interessante o texto e,também a imagem.Já tive problema com vizinho que ligava o som com pregação logo cedo ,Tipo não tenho nada contra,mas se fosse só de vez em quando, o pior de tudo, tinha dia era o dia todo.Na minha escola mesmo,tudo quebrado,paredes pintadas.Na minha opinião isso não é culpa dos políticos,mas sim dos pais e ,também do agressor.

Abraços

 
Às 13 de outubro de 2009 às 17:20 , Blogger Sandra Franzoso disse...

Seu texto é muito bom. Não concordo que a pior violência seja a urbana. Mas sem dúvida ela é terrível e nos afronta sim. E somada aos demais tipos de violência é lastimável.
Trata-se de pessoas sem noção, sem respeito ao próximo, sem educação que não compreendem que o direito delas termina quando começa o do outro e assim sucessivamente.
Concordo com todos os ítens a que você se referiu. A época das pipas é angustiante, qualquer um pode perder a vida, não apenas os meninos que o impinam quanto quem está sujeito a ter o pescoço cortado. As pessoas jogam lixo nas ruas o tempo todo, será que fazem isso na sala delas quando estão assistindo a tv e comem ou bebem alguma coisa? São orelhões quebrados e muito mais.
Realmente isso tudo é deprimente. Concordo com você. Excelente postagem.

Abraços.

 
Às 14 de outubro de 2009 às 10:40 , Anonymous Anônimo disse...

Perfeita colocação, perfeito post!O "urbano" já diz tudo. Eu sei que é até meio clichê, mas não tenho nem mais palavras.
#beijojávou

 
Às 14 de outubro de 2009 às 20:01 , Anonymous Gabriel Meissner disse...

A pior característica da cidade grande é a falta de respeito que cada cidadão tem com os outros, desconsiderando que os seus atos possam prejudicar o seu próximo.

 
Às 20 de outubro de 2009 às 10:27 , Anonymous Anônimo disse...

“A pobreza não é causa da violência. Mas quando aliada
à dificuldade dos governos em oferecer melhor distribuição
dos serviços públicos, torna os bairros mais pobres mais
atraentes para a criminalidade e a ilegalidade.”

 
Às 20 de outubro de 2009 às 11:10 , Anonymous =^;^=Thamires =^;^= disse...

O texto é muito bom, Concordo Com o autor. Pois Nas grandes metrópoles, onde as injustiças e os afrontamentos são muito comuns, os desejos de vingança se materializam sob a forma de roubos e assaltos ou sob a forma de agressões e homicídios. Já a irreverência e a libertinagem estimulam o comportamento indevido (comportamento vulgar), o que também caracteriza desrespeito e produz fortes violências.

 
Às 21 de outubro de 2009 às 14:38 , Anonymous MoizaCARTUNS disse...

Meu... belíssimo post, cara! Revoltado, em tom de desabafo, mas expressa o que todos nós sentimos. Tudo isso já não é exclusividade de cidade grande, não! Moro numa cidadezinha de interior, e, aqui, também não adianta pintar o muro, é cheia de gente desordeira, religiosos que não respeitam a paz alheia (e olha que até eu, sendo cristão, não suporto), muita falta de educação e desrespeito.

Somos todos reféns! Viver não deveria ser tão complicado! O que podemos fazer???

Abraços o/

 
Às 21 de outubro de 2009 às 14:50 , Anonymous Anônimo disse...

É triste ver que a violência urbana levou seus frutos para o interior e com o agravante de as pessoas do interior terem que também se preocupar com os marginais do MST e movimentos afins.
E eu que sempre pensei em me aposentar e mudar para o interior para ter uma vida sossegada estou percebendo que não terei tanta paz assim.
O que fazer, uma revolução armada talvez, pichou o muro leva tiro, veio vender revistinha as 07:00h do domingo leva tiro, gritou ao invés de rezar, leva tiro, será que assim resolve?
Obrigado por seu comentário
Abraços
Giba

 
Às 19 de fevereiro de 2010 às 13:52 , Anonymous Anônimo disse...

Achei interessante o texto mas infelizmente, permita-me criticar. Foi superficial! relatou apenas os efeitos e não as causas. Muito bem, já que critiquei tenho que colocar então minha opinião sobre as causas da violência. Elas não diferem dos cinco quadrinhos apresentados no início do texto.
1. Falta de amor e respeito ao próximo.
2. Distanciamento dos valores das virtudes pelas sociedades.
3. O feminismo da década de 60. Ele jogou uma grande parcela das mulheres na mesma vala das prostitutas, fazendo com que as mulheres perdessem a dignidade e se tornassem apenas parideiras de filhos que deixam de conceder amor e educação. Ao mesmo tempo obrigou as mulheres dignas a fazerem jornadas de trabalho que as obrigam chegar em casa esbaforidas e sem energia para amar e educar sua prole.
4. Os meios de comunicação em massa que trilharam o caminho fácil da obscenidade.
E quais seriam a solução:
1. Controle da natalidade não pela legalização do aborto, mas pela punição da mulher que engravidar sem condições para criação do filho. Procedendo a esterilização dessa mulher.
2. Leis que permitissem as mulheres que são mães, uma jornada de trabalho pela metade, proibindo-as de desempenharem certas atividades que comprometam sua capacidade de educar.
3. Volta no ensino da matéria Educação Moral e Cívica, além de filosofia e do afastamento de ideologias políticas pelos professores.

 

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