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Janio da Silva Quadros - O Estadista

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Giba Net: Janio da Silva Quadros - O Estadista

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Janio da Silva Quadros - O Estadista


O amigo Nelson Valente lançou mais um livro, com o título: " Janio da Silva Quadros -  O Estadista"
Este livro é mais um complemento da grandiosa obra sobre o presidente mais marcante da história política de nosso país.

O advogado e professor Jânio da Silva Quadros pode ser considerado um dos maiores fenômenos políticos da história brasileira.

Em apenas treze anos, de 1948 a 1961, galgou todos os degraus possíveis da carreira política, de vereador na cidade de São Paulo à Presidência da república.

Para incentivar a sua curiosidade, vou deixar aqui apenas a capa desta magnifica obra (acima) e um pequeno resumo do autor (abaixo), que lançará este livro oficialmente nos dias 19 e 20 de agosto, que aconselho você a procurar nas principais livrarias.

" Corri bibliotecas, colhi depoimentos, li e reli centenas de revistas e jornais antigos e conversei muito com o próprio personagem. O ex-presidente sempre foi comigo por demais atencioso, relatou-me fatos que hoje tenho por obrigação passar através deste livro:- Entrevistas e bilhetinhos revelam as várias facetas e o estigma da renúncia do político Jânio da Silva Quadros.

O futuro presidente já tinha por hábito escrever a colegas e subordinados. Foi por meio de uma carta escrita por ele em 1961 e entregue ao Congresso Nacional que Jânio deixou a Presidência. Para a renúncia, há mais de dezoito versões diferentes. As minhas pesquisas indicam que o ex-presidente Jânio da Silva Quadros tentou renunciar pelo menos onze vezes nos mesmos moldes e uma tentativa de deposição em toda a sua vida pública.

Nos sete meses de governo, Jânio Quadros despachou cerca de quinhentos "bilhetinhos", como são chamados popularmente. Os bilhetinhos foram combatidos, mas temidos e respeitados. Neles se observa o humano e o sentido de humor de Jânio Quadros. Os célebres "bilhetinhos" só o eram para o público, pois para JQ, eram despachos, papeletas ou memorandos altamente enérgicos e exigentes. Essas ordens escritas foram cognominadas "bilhetinhos" por um jornal de São Paulo, com o intuito de depreciá-los, mas o efeito foi contrário, e eles ganharam a notoriedade e a importância que realmente importava.

Dizia-se que Jânio inspirara-se em Churchill quando deliberou utilizar-se do sistema dos bilhetinhos. Outros declararam que ele se inspirou em personalidade mais próxima, Getúlio Vargas, que os enviou ao seu antigo chefe da Casa Civil, Sr. Lourival Fontes.

Para não desmerecer sua biografia, recheada de renúncias, também desta vez Jânio abandonou a Prefeitura dez dias antes de completar o mandato, viajando para Londres. E os últimos dias de governo foram administrados por seu Secretário de Negócios Jurídicos, Cláudio Lembo (ex-governador do Estado de São Paulo). O objetivo deste livro é demonstrar que a renúncia de Jânio da Silva Quadros foi um ato pessoal e suas entrevistas e seus bilhetinhos revelam o estigma e suas várias facetas na arte de renunciar. "

Boa leitura.

Um grande abraço

Giba

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4 Comentários:

Às 19 de julho de 2011 às 00:08 , Blogger Lino Tavares disse...

Jânio, foi sem dúvida, o mais polêmico de todos os políticos brasileiros do primeiro escalão. Mais do que o fato de ter renunciado à Presidência da República, nunca encontrei resposta a uma pergunta, acerca desse estadistas brasileiro: Por que Jânio Quadros condecorou Chê Guevara, tido na época como um filhoete de Fidel Castro perambulando pelas Américas, se o seu perfil nada tinha a ver com a extrema esquerda daqueles tempos difíceis da Guerra Fria ? Se alguém souber, por favor, deixe sua informação neste Blog do nosso amigo Gilberto Souza.
Abçs
jornalista Lino Tavares

 
Às 19 de julho de 2011 às 11:46 , Anonymous Nelson Valente disse...

Prezado jornalista, Lino Tavares,

Em 19 de agosto, condecorou Ernesto Che Guevara, então ministro da Economia de cuba, com a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, provocando protestos dos militares e da UDN.No Rio de Janeiro e em São Paulo a repercussão foi forte com as massas nas ruas, bandeiras cubanas e retratos de Che Guevara. O escândalo estourou como na Argentina, e Jânio, uma semana depois abandonou o governo sob as ameaças da direita.
Arturo Frondizi recebeu tamanha quantidade de ataques que antes de completar sete meses, foi também derrubado.
Resumindo, onde quer que Che Guevara pousasse, aconteciam calamidades com consequências desastrosas, aqui no Brasil, foi condecorado por Jânio Quadros e cinco dias depois, a renuncia.
Para a "banda de música" da UDN, foi a conta para iniciar o barulho contra o presidente da República e suas "tendências esquerdizantes, que estavam, segundo eles, levando o país aos braços do comunismo.

Prezado Lino,

Definição de Jânio da Silva Quadros no contexto da comunicação


DISCURSO: Populista.
COTIDIANO: Pragmático.
COMPORTAMENTO SOCIAL: Introvertido.
COMPORTAMENTO POLÍTICO: Carismático

Jânio é produto de sua linguagem?
Não! Jânio é produto do seu pensamento abstrato, astuto o suficiente para manipular seu discurso, adaptando-o ao gosto das várias camadas sociais brasileiras.

CARACTERÍSTICA IDEOLÓGICA: Social democrata.
TENDÊNCIA NACIONAL: Presidencialista.

No decorrer de sua vida pública, Jânio foi rotulado como: comunista, socialista, reacionário e entreguista.
Mas todos esses rótulos eram falsos, uma vez que o social democrata é defensor da eficiência das leis vigentes, conservador na manutenção e aprimoramento dos costumes e sedimentação das estruturas familiar e social.
- Por que Jânio deve ser estudado no contexto da comunicação?
- Porque Jânio sempre aplicou, ao mesmo tempo, a linguagem verbal de expressão populista e a linguagem não verbal pragmática. Aquela, para satisfazer a platéia popular e esta, para causar boa impressão aos cidadãos mais esclarecidos.

CONTRADIÇÕES:

A proposta natural de um social democrata e sempre bem definida e pragmaticamente administrada. É de característica moderada.
O discurso populista é agressivo e de tendência nacionalista.
A administração social democrata é moderada e conservadora.
A administração populista é marcada por propostas mudancistas radicais e contestadoras.

Prezado Lino,

para conhecer as " forças terríveis ", com certeza vc terá que ler meu livro.

Abraços de quem o admira,

Nelson Valente


Prezado Lino,

encontra-se em meu livro.

 
Às 19 de julho de 2011 às 17:06 , Anonymous Rose disse...

Gostei de ver os dois debatendo sobre Jânio,esqueceram de dizer que em meio a toda polêmica, Jânio Quadros perdia sua popularidade com a adoção de medidas de pouca importância. Entre outras ações tomadas pelo seu governo, Jânio proibiu a realização de desfiles de biquíni, a realização de rinhas de galo, limitou as corridas de cavalo para os fins de semana e proibiu o uso de lança-perfume. Tais medidas o colocaram como uma liderança desprovida de um projeto político capaz de superar os problemas que assolavam o país.
Parabéns Nelson e esperamos a minissérie para nos alimentarmos de informações sobre a vida desta grande figura chamada Jânio Quadros.
Rose*

 
Às 20 de julho de 2011 às 21:19 , Anonymous Nelson Valente disse...

Rose,

li e reli seu texto:- " Jânio,esqueceram de dizer que em meio a toda polêmica, Jânio Quadros perdia sua popularidade com a adoção de medidas de pouca importância. Entre outras ações tomadas pelo seu governo, Jânio proibiu a realização de desfiles de biquíni, a realização de rinhas de galo, limitou as corridas de cavalo para os fins de semana e proibiu o uso de lança-perfume. Tais medidas o colocaram como uma liderança desprovida de um projeto político capaz de superar os problemas que assolavam o país ".

Jânio da Silva Quadros, cumpriu a Lei. A Lei não pode ser mais norma do que fato e permanecer em nível de legislação. A Lei é, portanto, operativa. Pode ser ou deve ser, não é fonte a ser pesquisada, porque a Lei é exata: nos sentidos: literal ou gramatical, contextual, histórica e sistemática. Infelizmente, nos dias atuais a Lei, não tem poder de gerar fatos.

Rose,

ler o Código Penal. As probições eram em detrimento da Lei, portanto legais.

Abraços de quem a admira,

Nelson Valente

 

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